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Partição? Particionar?

Partição é, grosso modo, um "pedaço" (físico e lógico) do disco rígido (ou HD, ou winchester, são todos nomes para o mesmo dispositivo). Neste espaço são gravados os dados que você acessa. Isto é assim no MS Windows, no Linux, e em qualquer SO. Por exemplo, no seu MS Windows, você com certeza tem uma partição "C" (referida como "C:" ou "disco C", provavelmente). Essa é a partição principal do MS Windows. É freqüente também encontrar máquinas onde há uma segunda partição, a "D" (ou "D:" ou "disco D"). Isto é só para explicar o que são partições, e mostrar como são espaços independentes do disco. Particionar é exatamente criar uma partição.
Como eu crio partições?

Se você ainda vai instalar o Linux

Caso 1: MS Windows já instalado; só existe 1 disco na máquina.
Será necessário diminuir o tamanho da partição onde está o MS Windows, e no espaço liberado criar uma partição para o Linux. Devido a este redimensionamento, esta é a modalidade de particionamento menos indicada, mas infelizmente a mais freqüente. Para realizá-la, você deve antes colocar todos os arquivos do se MS Windows no início da partição. Felizmente o já conhecido Desfragmentador de Disco, ou simplesmente Defrag, faz esta parte do serviço para nós. Então, rode-o na partição que você quer redimensionar, que os arquivos dela serão agrupados no seu início, deixando o fim da partição livre.
É importante você ter certeza de que existe espaço suficiente para o Linux no seu disco. Uma boa estimativa é de no mínimo 1,8 GB para o Linux. Isto pode ser verificado simplesmente observando o espaço disponível em seu disco no próprio MS Windows.
Veja um esquema das etapas de liberação de espaço
no Caso 1:

Legenda:
Azul = espaço ocupado
Branco = espaço livre
Antes da desfragmentação
pre_defrag
Após a desfragmentação
pos_defrag
Depois de liberar espaço
espaco liberado
Após particionamento e instalação do Linux
linux instalado
Caso 2: MS Windows já instalado; máquina com 2 ou mais discos. O melhor a fazer é designar um disco para cada SO, ou seja, deixar um disco para o MS Windows e o outro para o Linux. Isto evita qualquer problema de perda de dados de um SO por ação do outro SO. Se o segundo disco também estiver sendo usado pelo MS Windows, uma opção é mover para o primeiro disco todo o conteúdo do segundo disco, de forma a liberar o espaço necessário no segundo disco para instalar o Linux. Se você quiser manter o que já está gravado no segundo disco, e instalar o Linux neste mesmo segundo disco, proceda como no Caso 1.
Caso 3: Máquina nova, sem qualquer SO instalado. É a situação ideal, porque o Linux pode fazer o particionamento da melhor forma e assegurar que não haverá problemas de perda de dados (já que não há dados gravados). E também é garantido que o outro SO irá funcionar.
Lembrete: Neste caso, é obrigatória a criação de um disco de inicialização (=disco de boot) do Linux, já que na instalação do outro SO o gerenciador de boot do Linux será apagado!

Se você já tem o Linux instalado na sua máquina

O Linux tem, assim como o MS-DOS, um utilitário para particionamento de discos chamado fdisk. Porém, o utilitário do Linux nada tem a ver com o utilitário do MS-DOS; a semelhança é unicamente o nome. Para chamá-lo, no Linux, digite:
fdisk /dev/hd_que_você_quiser
No fdisk, as partições podem ser listadas, editadas, criadas, apagadas, movidas, e muito mais. O programa é realmente robusto, fazendo quase tudo que se pode esperar de um particionador.

Como me refiro aos HDs no Linux?

No Linux, a referência aos HDs é muito lógica. É importante, então, o usuário saber como o HD está conectado em sua máquina.
As placas-mãe hoje em dia possuem em geral 2 canais IDE (um primário e um secundário). Em cada conector podem ser ligados até 2 dispositivos IDE (por exemplo, HD, CD-ROM, CD-RW, DVD-ROM etc.). Um dos 2 dispositivos é designado "mestre" ou "master", e o outro é o "escravo" ou "slave". Quando só existe 1 dispositivo conectado num canal IDE, em geral ele é o mestre. Então, é possível se referir a um dispositivo IDE de acordo com sua localização: O dispositivo Mestre Secundário é o Mestre do segundo canal IDE.
Pois bem, os dispositivos IDE no Linux então são referidos pela "posição" na placa-mãe, da seguinte forma:
Mestre primário /dev/hda
Escravo primário /dev/hdb
Mestre secundário /dev/hdc
Escravo secundário /dev/hdd
Na maioria das vezes, a configuração das máquinas é:
Mestre 1ário. HD
Escravo 1ário. Vazio
Mestre 2ário. CD-ROM (ou CD-RW quando presente)
Escravo 2ário. vazio (ou CD-ROM, quando existe um CD-RW como primário deste canal)
Atenção: verifique a localização de seus dispositivos IDE antes de instalar o Linux. Isto pode ser feito observando-se aquela primeira tela que aparece na inicialização de sua máquina. Nela, são listados todos os dispositivos IDE. Aperte a tecla "pause" de seu teclado quando aparecer esta tela, para que você possa anotar e identificar direito os dispositivos.

Um pouco mais sobre partições

Em PC's existem 3 tipos de partições: Primárias ("Primary"), Estendidas ("Extended") e Lógicas ("Logical").
Uma partição lógica é onde realmente os dados ficam gravados. Partições lógicas ficam contidas em partições estendidas. Uma única partição estendida pode conter de 1 a 15 partições lógicas em seu interior. As partições estendidas somente são visíveis através de partições lógicas. Portanto, sempre existe pelo menos 1 partição lógica dentro de qualquer partição estendida. Uma partição primária, funcionalmente, é como uma partição estendida com somente 1 partição lógica dentro desta. Até 5 partições primárias são permitidas em um mesmo HD.

Como me refiro às partições no Linux?

No Linux as partições também têm referências bem lógicas. Veja a tabela: (em caso de pânico, ver exemplo a seguir)
Partição Como se chama
/dev/hda1 1a. partição primária ou Estendida
/dev/hda2 2a. partição primária ou Estendida
/dev/hda3 3a. partição primária ou Estendida
/dev/hda4 4a. partição primária ou Estendida
/dev/hda5 1a. partição lógica dentro da 1a. partição Estendida
/dev/hda6 2a. partição lógica dentro da 1a. partição Estendida ou 1a. partição lógica dentro da 2a. partição estendida
/dev/hda7 3a. lógica dentro da 1a. estendida / 1a. ou 2a. lógica da 2a. estendida / 1a. lógica da 3a. estendida
Calma, com o exemplo tudo ficará mais claro. Essa é a minha máquina:
hda1 - partição primária
hda2 - partição primária
hda3 - partição estendida
hda5 - partição lógica (dentro de hda3)
hda6 - partição lógica (dentro de hda3)
hda4 - partição estendida
hda7 - partição lógica (dentro de hda4)
Ficou claro agora? =)

Então está bem, vou instalar. O que eu devo saber antes de começar?

No seu MS-Windows, vá até o Gerenciador de Dispositivos, pelo Painel de Controle. Nele, anote o modelo dos seguintes componentes, se você os tiver:
  • Placa de vídeo (também chamada de "adaptador de vídeo")(incluindo quantidade de memória!)
  • Placa de Som (atenção aos nomes AC'97, CMIxxxx, Via, Intel, Sound Blaster, entre outros)
  • Placa de Rede (atenção aos nomes Realtek, Via, SiS, Intel, ALi, 3Com...)
  • Quantidade de memória RAM da sua máquina
  • E tudo mais que você quiser anotar (quanto mais informação, melhor) =)
Além disso, é bom saber a localização do dispositivo onde você vai instalar o Linux, bem como o dispositivo onde está seu MS-Windows.
Tenha uma cópia de segurança (o famoso BACKUP) de qualquer dado do seu HD que você não possa perder. Isto vale não só durante a instalação do Linux, mas para qualquer momento da sua vida. Assim como acontece com cadeados, trancas etc., o backup só tem sua importância reconhecida quando já é tarde demais. Seja prevenido. Não é paranóia.

Como começar a instalação?

Coloque o CD1 do Linux na sua unidade de CD-ROM e inicie a máquina por este CD. Em placas-mãe mais modernas, é só apertar a tecla ESC desde o início, várias vezes, até aparecer o menu em que é possível escolher o dispositivo de boot. Aí então é só escolher o CDROM e começar.
Se sua placa-mãe não aceita essa história de ESC, tente entrar no setup da BIOS (na maioria das placas-mãe, é só apertar várias vezes a tecla DEL durante a inicialização), e modificar aí a ordem do boot, colocando o CDROM como primeiro dispositivo. Depois, é só salvar e sair, que o CDROM será lido e tudo vai funcionar.
A instalação segue bem fácil, como você vai notar. Todas as distribuições mais novas (de 1999 ou 2000 em diante) têm um instalador gráfico, bem fácil de ver e com comportamento semelhante ao MS Windows. A exceção é o Debian, que ainda não tem um instalador gráfico, mas segundo ouvi, a instalação por menus desta distribuição também é bem simples.

Classes de Instalação? Grupos de Pacotes?

Muitas distribuições (Conectiva, por exemplo) oferecem a opção de "classes de instalação". Essas classes são somente para facilitar a sua vida. Você não tem que selecionar cada pacote que vai instalar. Se você escolhe, por exemplo, a classe Estação de Trabalho, (Workstation), serão instalados na sua máquina todos os pacotes que geralmente são necessários numa estação de trabalho. Note que Estações de Trabalho são em geral máquinas bastante poderosas (melhores que desktops). Mas, na falta de uma classe desktop, você deve escolher workstation.
Outras distribuições (Mandrake, por exemplo) mostram "Grupos de Pacotes", que são semelhantes às classes de instalação. São grupos de pacotes que servem ao mesmo propósito geral. Por exemplo, o grupo Navegação Web instala navegadores como netscape, mozilla, opera, além de navegadores em modo texto como o lynx, e também programas para leitura de e-mails, como o evolution, o kmail, o mutt etc. Escolha a composição que parecer mais atraente para você. Geralmente, para iniciantes, nenhum grupo de pacotes de qualquer servidor é necessário.
Para um aprendizado mais rápido, é recomendável escolher manualmente os pacotes a instalar. Mas isso pode demorar horas (mesmo!), e talvez não seja interessante se você estiver sem paciência.

Qual é o melhor esquema de particionamento?

Um bom esquema de particionamento é aquele que deixa espaço sobrando em todas as partições para permitir a gravação de dados sem nenhum problema. Dá para notar desta definição que não existe um melhor esquema. Exemplos de esquemas baseados num HD de 10GB, instalado como Mestre primário (hda), antes de instalar outro S.O.
PARTIÇÃO PONTO DE MONTAGEM TAMANHO
hda1 /boot 50 - 80 MB
hda2 /mnt/"nome_do_outro_SO" 5 GB
hda3 não tem (é do tipo estendida) o que sobrar
hda6 (lógica em hda3) / 4.2 GB
hda7 (lógica em hda3) /home 600 MB

hda8 swap 200 a 300 MB
Um esquema que recomendo para os iniciantes é criar uma partição com ponto de montagem em /boot de ~50 a 80 MB, como primeira partição do HD. Pode deixar livre o meio do HD. Se você já tiver outro SO instalado neste mesmo HD, desconsidere esta recomendação.

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